Em uma jornada intensa, brutal e repleta de ação desenvolvida pela Subcult Joint e distribuída pela Rogue Games, Cookie Cutter se destaca como um Metroidvania Cyberpunk, mergulhando os jogadores na história envolvente de uma androide em busca de vingança pela sua Criadora.
Esta narrativa angustiante desenrola-se em meio a um cenário pós-apocalíptico, onde uma mente egomaníaca busca desvendar os segredos do universo, prometendo uma utopia construída sobre os ombros de incansáveis androides chamados Denzels, mas é tudo mentira.
HISTÓRIA
A narrativa de Cookie Cutter se desenrola de forma intrincada, alinhada à exploração da Megaestrutura criada pela INFONET. Nessa jornada, nos deparamos com personagens carismáticos que compartilham informações cruciais sobre os eventos que levaram à ruína desse universo cyberpunk pós-apocalíptico.
Cada recanto da Megaestrutura revela detalhes fascinantes e sombrios, enquanto buscamos pistas sobre o paradeiro da nossa Criadora. É uma imersão profunda em um enredo envolvente que se desvela a cada passo, conectando passado, presente e futuro de forma cativante.
É importante observar que Cookie Cutter, infelizmente, não oferece legendas em Português Brasileiro. No entanto, para aqueles familiarizados com outros idiomas, os diálogos desempenham um papel crucial na compreensão da atmosfera envolvente deste mundo cyberpunk.
Embora a barreira linguística possa ser uma consideração, a riqueza dos diálogos adiciona camadas significativas à narrativa, destacando a importância de cada interação no contexto da história.
GAMEPLAY
Enquanto a narrativa desempenha um papel crucial na nossa jornada, é nos momentos de ação que Cookie Cutter revela seu potencial máximo. O jogo foi cuidadosamente elaborado com um design totalmente desenhado à mão, visando atingir a máxima qualidade de detalhes nas animações de combate.
Esse cuidado evidencia-se na jogabilidade, proporcionando uma experiência incrivelmente cinemática. Cada movimento, cada confronto, é um espetáculo visual que destaca o esmero da produção, elevando a imersão do jogador a um novo patamar.
No quesito habilidades e poder de fogo, a Subcult Joint não poupou esforços para proporcionar uma imersão de combate extensa e brutal, incorporando o verdadeiro potencial de um Android.
Cherry, nossa protagonista, pode empunhar até 5 armas especiais distintas, além de contar com habilidades próprias aprimoradas, permitindo enfrentar o exército da INFONET com uma mistura habilidosa de combos, chutes, socos, finalizações cinemáticas e ataques especiais energizados.
Essa variedade de opções não apenas enriquece a jogabilidade, mas também oferece aos jogadores a oportunidade de personalizar sua abordagem diante dos desafios, tornando cada confronto único e envolvente.
As lutas contra os chefões em Cookie Cutter quase se assemelham a um estilo Soulslike, apresentando um combate rítmico, complexo e repleto de dinâmicas. Cada confronto com esses poderosos inimigos culmina em um espetáculo particular brutal e sangrento, acentuando a intensidade do jogo.
Essa abordagem desafiadora adiciona uma camada significativa à experiência, proporcionando aos jogadores momentos memoráveis e gratificantes enquanto enfrentam adversários desafiadores.
AUDIOVISUAL
Explorando meticulosamente o mapa do jogo, torna-se evidente que não apenas a personagem, mas também todas as estruturas de Cookie Cutter receberam uma atenção especial em seu design. Cada detalhe, desde os cenários até as estruturas que compõem o mundo, contribui para a imersão visual.
O mapa, especialmente bem desenhado, alinha-se perfeitamente com a linearidade do enredo, facilitando a exploração com a implementação de viagens rápidas. Essa consideração no design também cria a expectativa de encontrar lugares secretos durante nossa passagem por cada bioma distinto, ampliando a sensação de descoberta e tornando a exploração uma parte essencial da experiência.
Em contraste ao elegante design visual, a sonorização dos ambientes em Cookie Cutter é quase imperceptível, mas possui seu charme distintivo. Fica evidente o propósito de criar uma vibe de isolamento e imersão total nos cenários.
Aqui, não há uma trilha sonora constante, o espetáculo reside na fusão do som e da imagem, destacando a fúria que se incorpora através da nossa protagonista vingadora. Essa escolha acrescenta uma camada única à atmosfera do jogo, sublinhando a experiência visceral e intensa que Cookie Cutter busca oferecer.
CONCLUSÃO
Cookie Cutter explora o gênero Metroidvania como aspecto secundário para criar sua odisseia cibernética e oferecer uma experiência emocional e implacável, incorporando um enredo cheio de amor, tristeza e fúria. Uma bela obra que, apesar de brutal, finaliza sua jornada com uma cena serena e tocante.
No deslumbrante Mundo criado pela Subcult Joint, somos expostos a um universo repleto de detalhes visuais, enquanto a trilha sonora sutil intensifica a atmosfera de isolamento. A escolha de enfatizar o som ambiente, ao invés de uma trilha sonora constante, adicionou uma camada de imersão sonora mais sintetizada.
Cookie Cutter não inova o estilo Metroidvania, mas não deixa a desejar, criando sua própria marca ao atender todos os aspectos do gênero, trazendo uma aventura cibernética repleta de desafios e uma experiência visceral e memorável, convidando os jogadores a mergulharem profundamente em seu universo único.
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- 9Total Score
Cookie Cutter explora o gênero Metroidvania como aspecto secundário para criar sua odisseia cibernética e oferecer uma experiência emocional e implacável, incorporando um enredo cheio de amor, tristeza e fúria. Uma bela obra que, apesar de brutal, finaliza sua jornada com uma cena serena e emocionalmente tocante.
