Avatar: Frontiers of Pandora – Review

Desenvolvido pela Massive Entertainment, um estúdio da Ubisoft, em estreita colaboração com a Lightstorm Entertainment de James Cameron e a Disney, Avatar: Frontiers of Pandora mergulha os jogadores em uma jornada épica em primeira pessoa, situada no vasto e misterioso universo de Pandora, expandindo a narrativa dos adorados filmes da Série Avatar.

Neste novo capítulo, os jogadores exploram a Fronteira Oeste, um continente inexplorado repleto de clãs Na’vi, uma exuberante fauna e flora. A experiência vai além, proporcionando a oportunidade única de formar laços com um companheiro banshee, voando pelos vastos céus abertos do jogo.

Esta vibrante aventura de mundo aberto oferece uma experiência imersiva tanto para jogadores solitários quanto para equipes de dois, no modo cooperativo online.

HISTÓRIA

Em Avatar: Frontiers of Pandora, a sinistra corporação militar humana, RDA, retorna a Pandora em busca de recursos, ameaçando tanto a terra quanto seus habitantes.

Os jogadores encarnam um Na’vi nascido na região, porém criado longe de sua cultura em um programa de treinamento da RDA. Com raízes Na’vi e uma criação humana, nosso protagonista se vê repentinamente em liberdade, mas como um estranho em sua própria terra.

Nossa missão é bem clara: proteger a Fronteira Oeste do retorno da RDA, reconectar com nossa herança Na’vi e unir os clãs distintos em prol de um objetivo maior.

A história em Avatar: Frontiers of Pandora é mais do que um enredo linear, é uma jornada de autodescoberta e resgate da nossa identidade. Ao desvendar os segredos de Pandora e se reconectar com a rica herança Na’vi, mergulhamos em uma narrativa imersiva, mas não muito emocionante, onde a progressão da história se entrelaça com a evolução pessoal do nosso protagonista.

Apesar da aspiração do jogo em abordar a preservação do meio ambiente como ponto central da narrativa, Avatar: Frontiers of Pandora se depara com um desafio notável. A utilização do sistema de progressão de armas e equipamentos, semelhante ao presente em jogos como Far Cry, através da caça, contrasta drasticamente com essa mensagem central.

A mecânica de evolução dos equipamentos, embora familiar, parece desconexa com o tema da preservação ambiental, impactando a imersão e criando uma discrepância significativa entre a jogabilidade oferecida e a profundidade dos temas explorados na narrativa.

Essa falta de alinhamento compromete a coesão da experiência, deixando um sentimento de desequilíbrio entre a proposta narrativa e a execução da mecânica de progressão.

Avatar: Frontiers of Pandora
Avatar: Frontiers of Pandora

GAMEPLAY

Em Avatar: Frontiers of Pandora, a jogabilidade compartilha semelhanças marcantes com a renomada franquia Far Cry. O jogo oferece uma mecânica de construção e aprimoramento de equipamentos, centralizando-se na conquista estratégica de bases, resultando em missões dinâmicas e desafiadoras.

A diversidade de armas é uma vantagem notável, proporcionando opções que vão desde o tradicional arco e flecha dos Na’vi até rifles modernos obtidos da RDA, oferecendo aos jogadores um amplo leque de estratégias de combate.

A experiência de combate exige mais do que apenas habilidade, envolvendo uma gestão astuta de recursos em meio à selva hostil. A escassez de munição para armas convencionais e de materiais para fabricação de flechas adiciona uma camada de tensão estratégica, enquanto a escolha entre abordagens furtivas ou confrontos diretos oferece uma variedade de táticas para enfrentar desafios.

Os embates com inimigos mais formidáveis, como os robôs, demandam uma abordagem minuciosa, onde a identificação e o ataque a pontos específicos são vitais para sua derrota. Essa profundidade na mecânica de combate proporciona uma experiência desafiadora e imersiva para os jogadores.

Avatar: Frontiers of Pandora
Avatar: Frontiers of Pandora

AUDIOVISUAL

Uma das maiores emoções da gameplay é a liberdade de movimento, permitindo-nos explorar este universo repleto de belezas visuais, horizontal e verticalmente, ao saltar e escalar árvores com a fluidez e naturalidade de um verdadeiro Na’vi. Essa adição não apenas amplia o alcance da exploração, mas também proporciona uma nova perspectiva à experiência, possibilitando aos jogadores descobrir segredos ocultos e novos pontos de vista visuais.

Contudo, a verdadeira proeza de ser um Na’vi está na capacidade de domar e montar em nosso próprio Banshee.

Voar pelos céus de Pandora não é apenas um meio de locomoção; é uma oportunidade para testemunhar a beleza avassaladora e os detalhes minuciosos deste vasto mundo de uma forma completamente nova. A visão panorâmica e a liberdade de voar oferecem não apenas um espetáculo visual, mas também uma imersão na grandiosidade e diversidade deste universo.

Essa evolução na exploração não apenas expande as possibilidades de movimentação, mas também adiciona uma camada de imersão e apreciação visual ao gameplay, tornando a experiência de explorar Pandora algo verdadeiramente inesquecível.

No aspecto audiovisual, Avatar: Frontiers of Pandora apresenta uma experiência imersiva notável. Os efeitos sonoros do ambiente são notavelmente realistas, transportando os jogadores para o coração de uma floresta densa, com sons precisos de animais, folhagem e até mesmo a movimentação do personagem, proporcionando uma sensação de estar totalmente imerso no mundo de Pandora.

Além disso, a trilha sonora dinâmica contribui significativamente para a atmosfera do jogo, adaptando-se de forma envolvente às diferentes situações, seja durante a exploração tranquila ou nos momentos de desafio, complementando a experiência visual e ampliando ainda mais a imersão do jogador.

Avatar: Frontiers of Pandora

CONCLUSÃO

Avatar: Frontiers of Pandora oferece uma imersão profunda em um universo visualmente deslumbrante.

A exploração proporciona uma liberdade excepcional, permitindo a imersão completa em Pandora, seja explorando horizontal ou verticalmente. Enquanto os combates estratégicos e a evolução da identidade como Na’vi contribuem para uma experiência cativante.

Apresentando efeitos sonoros próximos a realidade e uma trilha sonora dinâmica, que se adapta perfeitamente às diferentes situações do jogo, a experiência auditiva de Pandora se torna uma experiência extremamente gratificante.

No entanto, a discrepância entre a narrativa focada na preservação do meio ambiente e o sistema de progressão de armas e equipamentos, que incentiva a destruição da fauna, apresenta um desafio para a harmonia temática do jogo e pode afetar negativamente a experiência dos jogadores.

Apesar disso, Avatar: Frontiers of Pandora oferece momentos memoráveis de exploração e combate, proporcionando uma jornada envolvente e visualmente recompensadora, mesmo diante das inconsistências do jogo.


Para mais informações, siga nossas Redes Sociais ou visite o Site Oficial de Avatar: Frontiers of Pandora!

Uma cópia de Avatar: Frontiers of Pandora para PC (Ubisoft Connect) foi gentilmente concedida à nossa redação pela Assessoria de Imprensa da Ubisoft Brasil, permitindo a elaboração e o compartilhamento das nossas impressões, para esta análise.
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