Gamescom Latam 2025 destaca Brasil na Indústria Global

O Brasil não está apenas recebendo a gamescom latam 2025 — está, de fato, abraçando um novo capítulo da sua história na indústria global dos games. O evento, que marca a segunda edição latino-americana da maior feira de games do mundo, ultrapassa o papel de vitrine para se tornar símbolo de transformação.

Com mais de 250 horas de conteúdo, estúdios consagrados, lendas da indústria, celebridades locais e uma curadoria que celebra diversidade, acessibilidade e inovação, a gamescom latam já nasce como marco histórico e estratégico para o mercado brasileiro e regional.

Confira um pouco do que foi apresentado na Gamescom Latam 2024!

Destaques Gamescom Latam 2025

Shuhei Yoshida — Um gesto simbólico que projeta os Indies
A presença de Shuhei Yoshida, ex-executivo da PlayStation Studios e hoje uma das figuras mais respeitadas do cenário global de games independentes, vai além do prestígio. Sua vinda representa a legitimação do Brasil como território fértil para inovação criativa.

Mesmo após deixar a Sony, Yoshida permanece como um símbolo de apoio à cena indie mundial e, sua participação na gamescom latam 2025 reforça o reconhecimento internacional do talento que floresce na América Latina, especialmente no Brasil. Mais do que uma presença institucional, ele chega como um veterano da indústria que escolheu apoiar ecossistemas emergentes que merecem visibilidade e investimento.

Henk Rogers — Do Tetris ao futuro sustentável
Outro nome que carrega uma bagagem histórica é Henk Rogers, produtor responsável por eternizar Tetris e hoje CEO da Blue Planet Foundation, voltada à sustentabilidade.

Sua presença é um lembrete de que a indústria de games não está desconectada dos grandes debates globais, ao contrário, ela pode ser uma aliada poderosa na construção de um futuro mais equilibrado. Rogers personifica a ponte entre legado histórico e visão de futuro, reforçando o papel dos games como ferramenta de transformação social e ambiental.

A força da voz brasileira nos games
Entre as estrelas do evento, os dubladores brasileiros ganham protagonismo com painéis que vão além do bastidor técnico. Nomes como Luiz Carlos Persy, Flora Paulita e Úrsula Bezerra não são apenas vozes conhecidas, são partes da identidade emocional dos jogos no Brasil.

A discussão sobre dublagem não é apenas estética, ela toca em representatividade, acessibilidade e valorização cultural. A forma como ouvimos os personagens define, em parte, como nos sentimos dentro do jogo e, o Brasil, com sua tradição dubladora única, entende isso como poucos.

Gaules, Machadinho e a cultura gamer brasileira
As figuras de Gaules e Machadinho no line-up reforçam a força da Cultura Gamer Brasileira, que tem crescido com narrativas próprias, autênticas e descentralizadas.

Gaules representa a ascensão do streamer como figura midiática e mobilizadora, enquanto Machadinho traz a interseção entre a paixão por games e o ativismo pela inclusão. Ambos personificam o que o Brasil tem de mais potente: a capacidade de transformar comunidade em cultura e paixão em protagonismo.

Inclusão como pilar — a Copa PcD e a Democratização do Espaço Gamer
Em uma edição marcada pela pluralidade, a Copa PcD ganha destaque não só pela competição, mas pela afirmação de acessibilidade como direito fundamental no entretenimento digital.

Ao incluir atletas com deficiência em uma arena de destaque, a gamescom latam lança luz sobre um tema que ainda é negligenciado — os games como espaço para todos. É uma atitude simbólica e estratégica que alinha o evento às novas exigências da indústria e ao desejo de um público cada vez mais consciente.

Os Grandes Players da Indústria estão de Olho

A presença de gigantes como Steam, Warner Bros. Games, Roblox, Twitch, Pokémon GO e ID@Xbox é mais que atração, é indicativo de posicionamento.

Esses nomes não investem em mercados por acaso, eles seguem métricas, tendências e análises. E todas essas variáveis apontam para o Brasil como um hub promissor para o futuro dos games, seja pela demografia jovem, pela criatividade local ou pelo poder cultural da região, a América Latina se torna um elo-chave entre criação, consumo e comunidade.

Além disso, eventos como esse funcionam como catalisadores de negócios e oportunidades para desenvolvedores independentes, publishers e criadores de conteúdo. O espaço de exposição se transforma em ponto de contato com investidores, distribuidores e imprensa e isso pode mudar a trajetória de estúdios inteiros.

A gamescom latam 2025 não é apenas um evento é um espelho do que o mercado latino-americano pode se tornar quando talento, estrutura e diversidade caminham juntos. Pela segunda vez, o Brasil deixa de ser apenas consumidor e se apresenta ao mundo como polo criativo, estratégico e transformador da indústria dos games.