
O ID@Xbox Showcase foi palco de uma nova imersão no universo poético e misterioso de Planet of Lana II: Children of the Leaf, sequência do aclamado puzzle cinematográfico que conquistou jogadores pela mistura entre arte, emoção e design contemplativo.
A nova prévia, comentada pelos diretores Adam Stjärnljus e Klas Martin Eriksson, revela um salto expressivo na direção criativa da Wishfully Studios, que agora promete uma aventura com o dobro de tamanho e profundidade, mantendo o mesmo cuidado estético e emocional que tornou o primeiro jogo memorável.
Mais do que apenas apresentar novas mecânicas, o estúdio parece querer reafirmar o propósito de sua obra, transformando o simples ato de jogar em uma experiência de sensibilidade e descoberta, onde cada movimento de Lana e cada gesto de Mui carregam significado. É um retorno que emociona, não por nostalgia, mas pela coragem de evoluir sem perder a alma.
Confira toda essa experiência com o Novo Trailer de Gameplay Estendida de Planet of Lana II: Children of the Leaf!
Uma Nova Jornada entre Luz e Sombras
A sequência de Planet of Lana II: Children of the Leaf expande o horizonte emocional do primeiro jogo e leva os jogadores de volta ao planeta Novo, agora envolto em uma atmosfera de incerteza e revelações antigas. Desta vez, a calmaria dá lugar a um novo desequilíbrio, onde forças ocultas emergem das profundezas do planeta e desafiam o vínculo entre Lana e seu companheiro Mui.
Enquanto percorrem florestas luminosas e ruínas tecnológicas cobertas por vegetação, os dois enfrentam enigmas que vão além da lógica, exigindo confiança e sensibilidade em igual medida. A nova narrativa não se apoia apenas em diálogos ou eventos grandiosos, mas na força simbólica dos gestos, nas pausas silenciosas e na beleza dos detalhes, o tipo de roteiro que fala mais com o coração do que com as palavras.
O que começa como uma simples busca pela verdade rapidamente se transforma em uma jornada de amadurecimento, onde o mundo reage às escolhas e cada descoberta revela um pouco mais da ligação entre natureza, tecnologia e destino da humanidade.
Novas Formas de Jogar e Explorar
Planet of Lana II aprofunda o elo entre Lana e Mui com um sistema de cooperação mais intuitivo, capaz de transformar cada interação em parte essencial da experiência.
As mecânicas evoluíram não apenas para desafiar o jogador, mas para criar momentos de cumplicidade e tensão que se manifestam nos pequenos gestos. Agora, é possível guiar Mui com mais precisão, explorar ambientes de forma orgânica e resolver quebra-cabeças que exigem não apenas lógica, mas empatia.
Os desafios se tornaram mais variados e inteligentes, explorando física, ritmo e coordenação com naturalidade.
Em vez de apresentar enigmas apenas como obstáculos, o jogo os transforma em metáforas de confiança e aprendizado, reforçando a ideia de que progresso e parceria caminham juntos. As sequências de ação também ganham mais ritmo, com movimentos aprimorados que incluem saltos em parede, deslizamentos e corridas mais dinâmicas, tornando cada fuga ou confronto um momento de pura imersão.
O resultado é uma jogabilidade que valoriza a sutileza sem abrir mão da emoção, misturando tensão e contemplação em uma mesma jornada. Tudo se encaixa com uma fluidez quase cinematográfica, mostrando que o estúdio entende o poder de unir mecânica e sentimento para gerar experiências que vão ficar pra sempre na sua memória.
Som, Emoção e o Poder do Silêncio
A trilha de Planet of Lana II volta a ser conduzida por Takeshi Furukawa, o mesmo compositor responsável por dar alma ao primeiro jogo, e aqui sua presença é mais do que uma assinatura sonora, é parte do próprio universo.
Cada nota acompanha a respiração do mundo, guiando o jogador por momentos de descoberta, perda e renascimento. A música não se impõe, ela conversa com o cenário, responde às ações e traduz o que as palavras não dizem.
O som se mistura ao silêncio, criando uma ambientação que acompanha o jogador do inicio ao fim. As composições surgem como extensões das emoções de Lana, acompanhando o medo, a coragem e a ternura de cada passo.
Mesmo os instantes de quietude são preenchidos por ecos sutis que reforçam o sentimento de estar diante de algo vivo, misterioso e ao mesmo tempo frágil.
A direção de som trabalha com a mesma delicadeza visual que tornou o primeiro jogo um marco artístico.
Cada ambiente possui identidade própria, cada ruído ou melodia se transforma em pista narrativa. Essa harmonia entre som e cenário reforça o que o estúdio sempre buscou transmitir, onde arte e imersão não dependem de grandes discursos, mas da sensibilidade em fazer o jogador sentir o mundo que habita.
Por Dentro do Jogo
A Wishfully Studios volta a provar que a sutileza também pode ser grandiosa.
Em Planet of Lana II, o estúdio sueco não busca apenas uma sequência, mas uma evolução natural de uma ideia que já nasceu com alma. Cada novo detalhe mostra uma equipe consciente do que construiu e disposta a levar a experiência além da nostalgia.
A parceria com a Thunderful reforça a maturidade do projeto, que mantém o olhar artístico enquanto amplia suas ambições técnicas.
Essa segunda jornada é uma afirmação do valor das produções independentes que tratam o jogo como forma de expressão. A combinação entre narrativa emocional, visual pintado à mão e trilha envolvente forma um conjunto que resiste ao tempo e ao ruído das tendências.
Planet of Lana II não tenta competir com grandes títulos da indústria, ele convida à introspecção e à reflexão sobre o vínculo entre vida e natureza, entre avanço e consequência, entre o humano e o que o cerca.
Mais do que um novo capítulo, este título representa o amadurecimento de uma filosofia criativa, reafirmando que o impacto de um jogo não depende apenas de tecnologia ou orçamento, mas da capacidade de provocar sentimento e reflexão nos jogadores. É isso que mantém a chama dos indies acesa, e é por isso que Planet of Lana II tem tudo para se tornar uma das experiências mais significativas do gênero.
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- 28 de outubro de 2025



















