No evento de hoje, Marathon Gameplay Reveal Showcase, a Bungie finalmente revelou a jogabilidade de Marathon, seu novo FPS tático de extração em equipes, e como esperado, a apresentação não foi apenas uma vitrine de tiroteios, foi uma declaração de intenções.
O jogo será lançado no dia 23 de setembro de 2025 para Steam, PlayStation 5 e Xbox Series X/S, com suporte completo a crossplay e cross-save. Um teste alfa fechado ocorrerá ainda este mês, com convites sendo distribuídos para membros ativos do Discord Oficial.
Mas, por trás do hype, do visual estilizado e das explosões bem coreografadas, o que exatamente a Bungie está tentando construir aqui?
E o mais importante . . . por que Marathon pode ser um dos jogos mais ousados da próxima geração?
Um Universo que não Subestima o Jogador
Marathon se passa em Tau Ceti IV, uma colônia abandonada onde facções rivais lutam por recursos, enquanto mercenários cibernéticos conhecidos como Corredores se enfrentam em busca de glória, fortuna e respostas. A morte, aqui, é apenas um obstáculo, o corpo humano foi deixado para trás em favor de armações biossintéticas, e o ciclo de missão, queda, reaprendizado e retorno é parte da essência.
A inspiração em jogos de extração como Escape from Tarkov é clara, mas a Bungie aposta em mais do que loot e adrenalina. A empresa quer contar histórias sazonais, eventos dinâmicos e criar um ecossistema onde cada partida deixa um rastro de narrativas emergentes . . . não há campanha tradicional, mas há lore, e muito mais.
Jogabilidade – Mais Tática, Menos Caos
Ao invés de apostar em um PvP frenético como Destiny, Marathon traz um ritmo mais metódico. Os jogadores escolhem seu Corredor, personalizam habilidades com armas, implantes e equipamentos coletados, e precisam formar trios eficientes para enfrentar desafios que envolvem decisões rápidas, mas bem pensadas.
Há uma mistura equilibrada entre movimentação fluida, tiros impactantes e uma estrutura que favorece o jogo em equipe. A Bungie parece determinada a evitar os erros de Destiny 2 no PVP competitivo, oferecendo uma proposta mais contida e com foco total na imersão tática.
Mais que um Jogo, um Universo Transmídia
O encerramento do evento trouxe uma surpresa poderosa, apresentando uma “Experiência Visual Original” dirigida por Alberto Mielgo (Love, Death & Robots), com um elenco de peso e direção de arte arrebatadora. Isso não é apenas faceta, a Bungie está investindo pesado em narrativas visuais que possam dialogar com o universo do jogo antes mesmo do seu lançamento, criando conexões emocionais com os personagens e o mundo de Marathon.
Esse movimento deixa claro que a Bungie quer mais do que um sucesso passageiro, ela quer um ecossistema de conteúdo que viva dentro e fora do jogo.
Um Salto de Fé Corajoso
Marathon não é um reboot do clássico de 1994, é uma reimaginação completa, pensada para a nova geração de jogadores. Com apostas altas em narrativa visual, gameplay personalizada e uma proposta transmídia ousada, o jogo da Bungie caminha para ser mais do que um simples “hero shooter” ou battle royale.
No Mundo Zero, não trabalhamos com “Reacts Superficiais”!
Entregamos uma visão completa e aprofundada sobre o real potencial dos jogos e os caminhos que eles querem abrir. E Marathon, com todas as suas ambições, está pedindo para ser levado a sério.
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- Cultura Gamer
- 12 de abril de 2025
